Primeira página do Público. 43 mulheres mortas em 2010 por violência doméstica em Portugal. Mais duas páginas de atenção ao tema. E tudo isto é a mera ponta de um enorme iceberg. As violências no seio de muitas famílias e ex-famílias continuam a ser motivo de silêncios comprometidos. Aflorar o extremo da morte é importante. Mas não chega. É preciso ir mais longe e falar verdade, muitas vezes de coisas que se passam entre portas das pessoas que conhecemos e de quem somos amigos. Aqui ficam os nomes das 43 mulheres assassinadas. Por agora resta-me lançar este apelo num blog em que não escrevo há anos e que decidi voltar a utilizar. Ana Carvalho, Sofia, Luísa Travanca, Valiantsina, anónima, Elizabeth Oliveira, Paula, Zulmira Mamade, Maria Amélia Carvalho, Martine Gomes, Maria Iolanda Oliveira, Amália Guerreiro, Cláudia Póvoas, Carminda Fernandes, Ana Maria Sousa, Florbela Pinto, Margarida Alves, Leocádia Brito, Anabela Batalha, Georgina Zito, Fernanda Nazaré Barroca, Odete Ferraz, Conceição Ferreira, Maria Irondina Rodrigues, Maria Fátima Ramos, Fernanda Ferraz Freitas, Sabina Dorea, anónima, Eugénia Madeira, Isabel Martins, Rosa Branco, Sílvia Silva, anónima, Paula, Ester Silva, Rosa Vieira, Stephanie Gomes, Aldina Martins, Ângela Sousa, Vera Mendes, Emília F. Valente, Maria Arminda V. Leite, Maria Olívia Fernandes.